Carta, lembranças e chá. Sabrina Sanfelice. Maio de 2015.
Lamento muitas vezes o silêncio que te habita
Para, depois, ressurgir com uma potência exata de glória
E coloco-me aos seus pés, arranca-me os cabelos
Fios em sépia para eternizar o tempo
Desbotado e inerte por gotas de suor.
Submeto-me à angústia desesperada do hoje
Para, então, amanhã, sentir a intensidade brusca da dor
Estrangulada, tornar-se puro néctar
Ouso provar do meu próprio veneno,
Cultivado cuidadosamente num jardim circular.
Afasto-me, tiro a roupa e roubo a cena
Fogos de artifício para celebrar meu desalento
Para, somente, deixar findar o que há em mim que não tem cura
Demasiado, o prazer, a tortura, a doçura
Tudo, sem exceção, (es), vai...
Para, depois, ressurgir com uma potência exata de glória
E coloco-me aos seus pés, arranca-me os cabelos
Fios em sépia para eternizar o tempo
Desbotado e inerte por gotas de suor.
Submeto-me à angústia desesperada do hoje
Para, então, amanhã, sentir a intensidade brusca da dor
Estrangulada, tornar-se puro néctar
Ouso provar do meu próprio veneno,
Cultivado cuidadosamente num jardim circular.
Afasto-me, tiro a roupa e roubo a cena
Fogos de artifício para celebrar meu desalento
Para, somente, deixar findar o que há em mim que não tem cura
Demasiado, o prazer, a tortura, a doçura
Tudo, sem exceção, (es), vai...
Um comentário:
Sempre belle le tue parole Sabrina.
Beijos meus
Morris
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